Com características únicas, perigosas e sedutoras ao mesmo tempo, Pipeline está entre as ondas mais temidas pelos surfistas. 

Suas ondas são o sonho de muitos, mas também o maior desafio para outros. Vencer é o desejo de todos, mas o tamanho do risco é enorme. 

A onda é absolutamente linda e cativante, mas ao mesmo tempo feroz e letal. 

As melhores condições para Pipeline surgem quando o swell está na direção de oeste ou noroeste, entre outubro e março, como os restantes spots do North Shore. 

Do mesmo modo que seduzem os surfistas por conta da glória de surfar ali, Pipeline também os assusta e traz riscos reais de morte. A praia tem, em suas principais características, os “reefs”, ou seja, recifes de corais que ficam na superfície do mar.

Esses corais se tornam bastante perigosos por ficarem apenas a 1 metro de profundidade em algumas áreas. Ou seja, uma queda pode resultar em graves acidentes.

A Pipeline apresenta 3 tipos de reefs

O pico principal, na primeira bancada, um reef estreito com rochas pontiagudas e grutas, cerca de 45-50 metros da costa.

A velocidade da onda quando atinge a bancada faz com que resulte no “Pipeline”, um tubo único no mundo, que pode durar, em média, entre cinco a sete segundos.

O segundo reef, a cerca de 75-100 metros, que começa a dar sinal quando a ondulação atinge os 10-12 pés. Com o mar maior, esta bancada permite que os surfistas entrem nas ondas mais cedo, impedindo um drop rápido. Aqui também há um tubo que se forma.

Depois temos o terceiro reed, a cerca de 200-300 metros da costa, conhecido por ser uma onda gorda e mexida, não muito propícia para o surf.

Ao longo do tempo, Pipeline deixou muitas vítimas, mas também deixou sua reputação de pico de surf mais perigoso do planeta. 

As ondas quebram de forma violenta sobre uma bancada rasa de pedra (às vezes com apenas 1 metro de profundidade), são difíceis de ler e o elevado crowd leva a um ambiente tenso e agressivo.

Separamos um vídeo para você entender como funciona Pipeline: